Foi feita a mais nova vítima do flagra da WebCam. Agora foi a vez do Serginho Hond$%#@(@ que tá numa situação pior que a de todos os outros. O moço tira um consolo rosa de um saquinho de Wickbold (merchan improvável), aparece fumando, com genitais negativamente discretos (embora esteticamente aceitáveis) e num certo frame, parece empinar o popozão... Ou seja, os sonhos adolescentes foram jogados por água abaixo.
O link tá aqui. Corre que daqui a pouco tiram.
Sérgio, força ae... Vai ser difícil segurar o rojão dessas imagens.
Eu fico cada vez mais impressionado com a capacidade do ser humano de anular a própria identidade. Um dos casos mais assustadores apareceu na minha vida por causa do Te Dou um Dado. Lá no blog da Lele e da Polly, só um conselho: Entrem no blog do Rodrigo Xuxa. E eu entrei.
A experiência foi desbravadora.
O rapaz, morador de Santa Catarina, ganha a vida sendo sósia da Xuxa, e nessa corajosa missão, vai fundo no conceito psicológico de "viver a vida alheia".
Possuído pelo espírito do "exú da mídia", vai fundo em qualquer oportunidade que seja de aparecer em toda a sua glória cosplay. Desde a reprodução de capas antigas dos discos da Xuxa:
Passando por eventos sociais locais:
Até manifestações importantes, onde Rodrigo Xuxa não se faz de rogado, em aparecer com sua cartolina bem no primeiro plano da foto:
O nível de descompromisso do rapaz com a própria personalidade é impressionante. Há nove anos, Rodrigo dá entrevistas:
Faz documentários:
Recebe antigas funcionárias:
MARTA MENEZES 23 ANOS, QUE FOI PAQUITA DE RODRIGO XUXA DE 2008- 2011 GRAVOU NA MANHA DESTA QUINTA FEIRA DIA 8/2 SUA PARTICIPAÇÃO NO DOCUMENTÁRIO FINAL FELIZ DE RODRIGO XUXA. ( TABALHAR COM ELE FOI A REALIZAÇÃO DE UM SONHO NUNCA VOU ESQUECER DESSA EXPERIÊNCIA QUERO CONTAR PARA OS MEUS FILHOS ) DECLAROU MARTA NO DEPOIMENTO.
E faz shows:
Claro que a gente não está aqui pra julgar e atacar o rapaz - como muita gente está fazendo nos comentários do blog - mas diante de algo assim, fica sempre aquela sensação de que alguma coisa está fora do lugar. De que a beleza do mundo está em sermos únicos... Dedicar a vida toda a parecer e representar outro indivíduo, não me parece a receita pro sucesso.
Mas se o Rodrigo tá feliz, quem somos nós? O blog dele Tá aqui e quem quiser, pode ver por sí mesmo.
O mais curioso é que Rodrigo conheceu Xuxa há pouquíssimo tempo. Olhem como ela parece feliz:
- PQP que merda é essa??
E pra finalizar o post, um momento lindo e espontâneo da nossa Rainh... nosso Re... nosso Xuxa.
Há algumas semanas a novela Fina Estampa, de Aquinaldo Silva, teve um de seus maiores picos de audiência. A razão foi mais um embate entre a descaracterizada Teresa Cristina e a ótima Griselda, além de um jogo de vôlei entre um grupo de “fortões” (como os próprios personagens nomearam) e um grupo de gays. Se cada capítulo da novela pudesse ser nomeado, esse poderia se chamar facilmente “A coroação da ignorância”.
O jogo de vôlei era uma estratégia esperta perante a audiência. Gays afetados, vestidos de rosa e dando saltinhos sempre funcionaram melhor do que aqueles que fazem o discurso social adequado. Não que a afetação não exista, ela existe. Mas não é só ela que existe. Aguinaldo tem um longo histórico de abordagens afetadas, talvez provenientes de uma concepção homossexual retrógrada, oriunda de uma época em que os gays ostentavam o orgulho de relacionarem-se apenas com “héteros”, enrustidos, tudo para que pudessem desfilar o status de terem “casos” com militares, médicos, mecânicos, motoristas... Aguinaldo não representa o homossexual dos anos 2000, ele parou no tempo em que a afetação era o único caminho possível para o gay na televisão. E infelizmente, depois de Gilberto Braga ter feito um trabalho exemplar em Insensato Coração, vem Fina Estampa e anula toda essa referência com um infeliz tratamento ao tema.
Tudo no tal jogo era equívoco. A caricatura não atingia só os gays não, porque os “fortões” também não tinham uma gota de profundidade. Tinham todos um pé no timbre da vilania. O time dos gays vestia rosa e saltitava pela areia. A plateia era dividida e segregada como manda o figurino e se já não bastasse tudo isso, o time dos gays perde o jogo porque não conseguiu se concentrar em outra coisa senão o volume do pênis de um dos jogadores. Qualquer palavra que não seja uma variante do ridículo, não se aplicaria na hora de julgar ideia tão esdrúxula. Pra coroar a ignorância toda, um dos fortões faz uma piada e os gays reagem com... violência. Isso mesmo. Os gays é que respondem primeiro com violência. O pesadelo se encerra com o personagem de Marcelo Serrado dizendo: Perdemos o jogo, mas ganhamos no pau. Saímos dessa experiência com uma representação triste de homossexuais rasos, fúteis, que não sabem perder e reagem com violência. Aguinaldo então pode dormir tranquilo, já que a audiência da novela permanece alta e ele tem o hábito de usar o ibope como parâmetro de qualidade. Criticado pela novela, reage como os gays de sua história: com agressividade. Invalida a competência dos críticos. Ataca-os com suas frases de efeito totalmente vazias de embasamento.
A novela em si, capenga num circo de incoerências. Aguinaldo declara que depois da Flora de A Favorita nenhuma vilã mais tem humanidade, motivos. Na cabeça de todo mundo que viu A Favorita, Flora era uma das vilãs que mais tinha razões para agir na trama, ao passo em que Teresa Cristina parece saída de um filme da Disney e não tem um só momento em que não fale com voz de Bruxa Malvada. Até agora já bateu, gritou, maltratou um empregado que a põe nos céus (o que jamais entenderei), discriminou e até matou, e os motivos não aparecem.
As tramas se costuram com a linha da obviedade, repetem padrões mil vezes já vistos. O egocentrismo de Aguinaldo vai tão longe que ele começou a incutir na história, bordões e influências de suas outras tramas. Coisa que ele fazia com bom humor no passado, mas que agora soa pretensioso, como se suas outras novelas estivessem blindadas pelo engano da super audiência. O artifício só depõe contra ele, já que Nazaré (por exemplo), uma personagem cheia de camadas, dá de mil a zero no vazio dramatúrgico de Teresa Cristina.
O Twitter do autor é um show a parte e confirma a noção que ele tem de que é imbatível com os números e com a qualidade. Mal sabe ele que sua antecessora, Insensato Coração, era infinitamente superior em texto, ousadia, planejamento... e filosofia.
Afastai pecadores que pelo visto uma das trombetas do apocalipse é a chuva de flagras de webcam dos famosos. Já tivemos Carlos Machado, Ronaldinho Gaúcho, Rômulo Arantes Neto e André Segatti. Eis que a ala dos maduros resolveu mostrar seu valor e Kadu Moliterno resolveu mostrar o Lula pra geral.
Eu confesso que curti só a carinha de safado que ele faz, porque o Juba mesmo é uma desmoralização pro pobre coitado. Aliás, essas celebridades, hein? Um era estranhamente fino e torto. o outro era meia-bomba, agora me vem o Kadu com uma manjubinha tão modesta que ele segura com as pontas de dois dedos e já cobre tudo. Uma tristeza.
Quem for maior de 18 e quiser ver, clique aqui.
Por sua conta e risco.
Que as trombetas continuem tocando e os vídeos continuem surgindo. Se bem que deve estar tendo até palestra na Globo pra "educar" o casting.
Eu, que adoro imaginar o material dos famosos (de todos... até os bizarros, tipo Galvão Bueno) logo terei meus ideais comprimidos pela realidade.
Essa semana os amantes da neca tiveram muito no que pensar. Primeiro porque o Carlos Machado, que eu acho muito repassável, apareceu mostrando a dele na web cam e nos chocou com o formato extremamente desfavorável da coisa. Fino, patologicamente torto e descabeçado.
Tanto que eu nem vou me dar ao trabalho de postar foto ou o vídeo. Acho que ninguém merece ver aquela neca horizontal estranha.
Eis que hoje então, outro ator de terceiro escalão resolve mostrar o perseguido na cam e embora o rosto seja tão sofrível quanto do Machadão, a neca provoca um "muio feliz em vê-la, obrigado".
Trata-se de André Segatti.
O link pra quem quiser conferir que às vezes é só de neca que se admira um homem, está aqui. Mas corre porque logo isso vai sair do ar e aí não adianta rasgar o edy com a unha.
O vídeo com o vocalista do Limp Bizkit transando com a namorada vazou faz um tempão, mas eu só consegui achar o dito cujo agora. A curiosidade por ver celebridades em momentos íntimos é algo do qual não me envergonho, afinal de contas elas estão aí mesmo é pra nos divertir de todas as maneiras.
Fred Durst não tem nada do que se envergonhar. Além de ser bem bonitão, o moço revelou dotes admiráveis e só reforçou sua masculinidade ao lado de uma mulher bonita e aparentemente dedicada aos trabalhos vigentes.
A ira toda do rockeiro (que processou meio mundo) pode ser vindo de fontes até bem psicanalíticas.
A namorada está sempre numa posição submissa à ele e isso talvez revele algumas coisas sobre a maneira como o moço vê o sexo oposto. No entanto, o grande motivo de fúria deve ser o trecho em que a moça vem com as mãos para as partes baixas dele e ele sussurra:
Yes, touch my balls... my Ass.
O mito do fio-terra, amplamente incutido no imaginário masculino mas nem por isso menos polemizado, acabou se tornando o maior pesadelo de Fred. Bobagem que os heterossexuais não entendem como deveria. O vídeo está cheio da virilidade do cantor, mas mesmo assim, ele fica incomodado com um segundo em que essa virilidade é ameaçada por um tabu.
Fredão, eu curti.
Quem quiser conferir o vídeo, e tiver mais de 18 anos, passa por aqui
Olha o que dá ficar andando com a Sarah Jessica Parker: Você pode desenvolver uma compulsão por colocar coisas estranhas na cabeça.
Taí o arquivo, que não me deixa mentir:
Gente, que delícia que é quando você tem em mãos a chance de ver aquela celebridade pelada. Ainda mais quando ela faz bonito e enfia o dedo no cú!
O moço que interpreta o Homem-Aranha na Broadway nos fez feliz essa semana. Os maiores de 18 anos que quiserem conferir, cliquem aqui.
Posso falar? Eu repassava. Pinto esquisito.
Maria Gadú Bieber nessa foto te leva a imaginar qual diálogo?
Bieber: - São eles! Estão aqui! Estão fotografando!!
Selena: - Me beija!!
Bieber: - De língua não, só espreme!!
Selena: Pega na minha bunda!!
Bieber: - Oh, my God! Hooow??
Selena: - Pega!!!
Bieber: - Assim?
Selena: Com as duas mãos, não idiota! É pra pegar, não pra sovar!
Sabe aquela frase do Cazuza? Aquela que todo cidadão que gosta de se revolucionalizar repete? Ideias que não correspondem aos fatos , e que parecem ter permeado toda a entrevista de Tiago Santiago ontem, no SBT.
Pra quem não sabe, Tiago Santiago é um autor de novelas que ganhou fama depois ter conseguido implantar um modelo quase global de produção dentro da Record. É dele a relativamente bem sucedida Prova de Amor, que reunia um bom elenco e uma história dentro da coerência necessária para a realização de uma boa história. O problema é que também é dele um dos maiores absurdos que a televisão brasileira já teve a infelicidade de realizar: Os Mutantes. E é desse ponto de partida nonsense que começamos a perceber os ideais desse autor com um nobre objetivo, mas com uma profunda ignorância a respeito da indústria que o cerca.
Santiago estava promovendo a estreia de sua nova produção no programa de Gabi. Ela, profundamente receptiva ao lançamento de Amor e Revolução (que já não revoluciona no título), ouvia os argumentos do autor para justificar sua obra com o mesmo interesse de sempre. Ele, claramente animado com essa nova oportunidade, discorria um rosário de iniciativas teóricas para justificar a decisão de levar para as novelas o mundo sangrento da ditadura. Gabi se lembrava de dizer que as novelas nunca tinham se dedicado ao tema e infelizmente a declaração não foi além e chegou até a razão desse ocorrido: a simples e óbvia limitação da linguagem. A menos que você queira parodiar Shakespeare, não pegaria uma atriz de 105 quilos para viver Julieta. É uma questão de entender a hierarquia das grandes histórias. Não filmar Titanic com orçamento de filme pra DVD, por exemplo. Mas Santiago, em seu complexo megalomaníaco, continua a tentar reafirmar seu nome através de linguagens e referências fortes demais para serem revisitadas sem ficar com cara de oportunismo vulgar. Fez isso tentando recontar A Escrava Isaura, tentando reproduzir Manoel Carlos em Prova de Amor e tentando ir na onda da série Heroes ao produzir Os Mutantes. E olha que nem Heroes deu certo. Todas produções visando o estremecimento do império global, mas que sem bom senso, acabaram cheirando a caricatura.
A tal da Amor e Revolução, foi descrita por ele na entrevista como um corajoso produto de pesquisas e paixão. E seus argumentos foram muito coerentes. A tentativa de humanizar os generais da repressão é notável. O tratamento cinematográfico alardeado por ele é o necessário para sofisticar a trama. Segundo ele, a novela busca um equilíbrio de fatores interpretativos e tem produção e reconstrução de época impecáveis. Tomado de orgulho, ele responde a Gabi que sua trama pretende respeitar a cartilha das novelas, mas buscando mostrar algo de novo para a disputa no horário nobre. Tá, ok... Mas depois de ouvir isso tudo, vem o comercial e na chamada, a gente vê isso aqui:
Exagero! Exagero! Exagero! Como sempre, as tramas têm ansiedade em acontecer e sem preparação, não tem clímax que chegue. Então vamos produzir o clímax. E dá-lhe tapa pra lá, e soco pra lá, e arma na cara, e em trinta segundos de chamada já deu pra ver que ninguém ali foi criado para ter profundidade nenhuma. É tudo rasteiro. Chapado. Estereotipado. E não que a Globo não esteja fazendo isso ultimamente. Acho que A Favorita, de João Emanoel Carneiro, foi a única coisa nos últimos anos que nos poupou da mesmice. Mas a Globo tem apuro técnico e isso às vezes disfarça as deficiências de sinopse. No SBT, essa falta de apuro maximiza os defeitos já gritantes de visual e coerência. O resultado é aquele já conhecido aroma de equívoco. Não dá pra acreditar naqueles personagens, naqueles cenários, naquelas caracterizações... E enquanto a Manchete, nos anos 80 e 90, se segurava numa boa história pra derrubar a Globo, o SBT e a Record (em menor escala), ainda insistem em primeiro tentar revolucionar com uma ideologia linda de ouvir, mas que não se imprime na tela. Aí vira tudo um borrão de incompetência.
Uma pena. Eu torço para que outros canais encontrem seu caminho. O mercado de trabalho e o telespectador só têm a ganhar com isso. Mas enquanto não houver bom senso e investimento, nada vai mesmo mudar.
PS: Se puderem, entrem no youtube através do link desse vídeo e dêem uma olhada nos comentários. Gente doida que acha a Patricia de Sabrit maravilhosa e que espera a estréia da novela ansiosamente.