Que a terceira temporada de GLEE está linda de se ver, eu nem vou comentar. O que quero dizer é que o que fizeram Shake it Out da Florence, foi de enlouquecer de tão lindo e bem colocado.
Tái o novo clipe da maior diva de todas:
A segunda parte da lista das 30 baladas que nunca ouviremos com uma careta de cansaço, tem outros grandes nomes famosos e alternativos. Eu, que adoro listar coisas, também adoro conferir os tops alheios, e a função deles pra mim é sempre a de captar interesse. Eu leio sobre aquilo, aquilo me intriga e eu vou atrás de mais informações.
Portanto, se alguma dessas canções te maravilhar, não perde tempo não. Cada uma dessas bandas tem um trabalho incrível que merece ser apreciado e expandido.
Como todo blog que se preze tem que ter a sua cota de listinhas, o As Dobras não poderia ficar deixar de continuar presenteando seus 5 leitores fiéis com mais uma delas. E hoje eu resolvi pensar nas 30 baladas mais fodas e menos enjoativas do mundo. A missão é árdua e inclui tanto bandas clássicas quanto alternativas. O foco está entre os anos 90 e 2000. Aqui teremos a primeira parte dessa coletânea e aproveitamos para lançar um desafio: Quais são realmentes as 30 canções mais incríveis dos anos 80 pra cá?
"One" - U2
Descobrindo Florence + The Machine. Essa canção é incrível!! Épica!
Sei que não atualizo o blog faz um tempo, mas as razões pelas quais isso não foi possível seguem todas em sequência, junto com as frivolidades imprescindíveis à alma, nesse urgente e necessário post de esclarecimento e exposição.
Há um tempo atrás, fui procurado pelo pessoal de uma das companhias de teatro aqui de Rio das Ostras para criar uma adaptação de uma esquete que eles tinham e que queriam transformar num espetáculo.
Então me debrucei sobre Maria Urtigão e seu lendário bando de cangaceiras decadentes. Expandir um texto de 10 para 30 páginas não é nada fácil. Então fui atrás de referências históricas e inventei de compôr algumas canções de Cordel (literatura que aborda muito o cangaço como temática). Minhas noites são totalmente tomadas pelo universo louco e divertido de Maria Urtigão e suas colegas. E nessas noites de imersão dramatúrgicas são embaladas pela antítese musical, para o tema, chamada Adele.
Enquanto a moça sobe na minha playlist, desce no meu conceito. Prefere continuar fumando como louca do que parar e cuidar da voz. Esse ciclo insano de arte se misturando com sexo, vício e dormência volta a me aborrecer. Às vezes tiro os fones de ouvido e me pergunto porque ela a arte não pode ser limpa, tem sempre que estar coberta de cinzas, restos e fluídos. Então fico feliz porque minha arte é limpa. Sou capaz de fazê-la sem torpor... Lamento por Adele, mas continuo a ouví-la. Então desvio os olhos para a televisão e lá estão os garotos cantando-a...
The Glee Project está na minha pauta há tempos. Acompanhar as vidas dos jovens que buscam um lugar dentro da série mais influente da atualidade é divertido e desbravador. A gente entende a engrenagem da TV, entende os executivos, os criadores, entende os maus resultados vindos de boas intenções, entende a arte conseguindo ultrapassar o conceito de indústria... E isso me faz pensar no álbum novo da...
Britney. E que me soou tão tolo num primeiro momento, mas que depois de liberar um divertido clipe da faixa I Wanna Go, me fez perceber uma obviedade: depois de Lady Gaga tornando sua aparência e sua atitude algo uns dois graus acima de sua música, faz bem ver que Britney continua com singles agradáveis que garantem meu divertimento cênico de banheiro. Que venham as críticas, mas Britneyda ainda faz música melhor que Gaga.
E me lembro que Glee executa as canções de Gaga melhor do que ela, e volto a pensar em The Glee Project, que tem ótimos participantes e um insuportável Ryan Murphy se sentindo o Deus Gleênico que tudo sabe e que precisa ter seu trabalho feito pelos outros, ou seja, se o participante não "inspira" o criador, está fora. Fico pensando, no que Chord Overstreet (Sam) inspirou Murphy pra poder entrar na série. A boca grande? Só isso? A inspiração não é obrigação e sim fluidez. Não pode haver parâmetro dentro de um apresentação apenas. E então eu me lembro de Friday Night Lights.
Há um tempão atrás, quando comprei a primeira temporada da série, ela em nada de inspirou. Era engraçado, porque embora todos falassem tão bem dela e ela parecesse bem feita, algo não funcionava, não chegava até mim. E Deus... eu agradeço tanto, mais tanto pelo meu senso de curiosidade. Pela minha mente completamente aberta às possibilidades. Pela minha ausência de preconceito literário, cinematrográfico, musical... Pela minha maravilhosa capacidade de experimentar. MUITO OBRIGADO!! Após começar a segunda temporada, a mágica aconteceu. Estou prestes a terminar a quinta e última temporada e estou fascinado. Minhas noites tiveram que abrir espaço para Friday Night Lights (que diga-se de passagem foi o único drama teen a ser indicado para o prêmio da associação americana de críticos) e tem sido um tempo muito bem aproveitado. Uma pena que não possa escrever sobre ela no Série Maníacos...
Um ótimo site de séries que visito sempre para ler as resenhas de meus programas favoritos e que acaba de me oficializar como resenhista de três séries do canal SyFy: Alphas, Haven e Warehouse 13. Participei de um concurso para encontrar um novo resenhista para Gossip Girl e para minha alegria total, ganhei a simpatia do editor. Ele adorou meu estilo e me sugeriu algumas séries para escrever uma resenha-teste. Escolhi Haven e Warehouse 13 e passei. Ele também me sugeriu Alphas e eu vou arriscar. Assim que as novas temporadas começarem, eu estreio no site. Por isso, estou cheio de trabalho: preciso ficar em dia com os programas pra acompanhar direito quando começarem. Essa será uma oportunidade incrível pra mim, que adoro séries, adoro escrever sobre séries e adoro se lido. Tenho esperanças de com o tempo, ganhar a chance de escrever sobre séries que me cativam de verdade. Escrever sobre cinema, quem sabe? Adoraria escrever sobre o final da saga Harry Potter no cinema...
... que será o encerramento de uma história mágica que me deu imensas alegrias e que me orgulho muito de ter acompanhado. Comecei a ler o último livro novamente. Quero a história muito fresquinha na minha cabeça pra sentir a emoção do jeito certo. Do jeito que tem que ser. Esse será o fim de um épico belíssimo, saído de uma literatura incrível, que merece todo o respeito e toda devoção. Assim como com Arquivo X e Lost, Harry Potter me ajudou muito a mergulhar nos valores criativos de uma obra. Me inspirou imensamente. Estou devorando o livro amarradão como se fosse a primeira vez. Tenho que terminar logo, porque quero começar O Hobbit.
Agora que as primeiras fotos saíram e o filme é uma realidade, tenho que me apressar. Uma nova jornada me aguarda e eu vou mergulhar nela com todo prazer.
Ao passo em que esses novos caminhos vão surgindo, a vida vai dando pausas em alguns setores e privilegiando outros. O blog terá atualizações em menor escala, mas elas estarão aqui. Eu sempre tenho muita coisa a dizer, mesmo que não se tenha muita gente pra ouvir. Se você passa por aqui de vez em quando, não desiste não. Eu sou leal e prometo retorno. Vejam só, entrei pra dizer que não teríamos atualizações durante algum tempo e já escrevi sobre um monte de coisas. Acredite em mim quando eu digo que sou dependente das minhas palavras. Elas são tudo que eu sou.
As Dobras estará sempre aqui. Você só precisa esperar um pouquinho.
Eu tenho uma mania muito característica: adoro comprar CD's originais e depois fazer coletâneas variadas pra ouvir no meu Discman. Chamo essas coletâneas de Songs Me, e elas já têm dez volumes badaladíssimos.
Recentemente abri outra categoria chamada Best Glee Season 1, reunindo os melhores momentos musicais da primeira temporada dessa série fantástica. A playlist ficou tão boa, mas tão boa, que resolvi compartilhar com vocês. A reunião dessas 23 canções num CD-R vai ocupar os 80 minutos direitinho e aí é só colocar no play e delirar.
Começando por Tonight.
A primeira canção da lista é curtinha, pra dar o clima. Tina abre a coletânea com esse pequeno momento do musical West Side Story.
Somebody To Love
O elenco da série nos presenteia com essa bomba que reúne toda a força criativa dos produtores musicais. O cover da canção do Queen é um marco pro programa. A canção tem tantas reviravoltas emocionantes que chega a dar um nó na garganta.
Defying Gravity
Rachel e Kurt dividem esse dueto maravilhoso, que na série foi motivo de uma disputa que acabou não muito bem para o rapaz. A canção, do musical Wicked, tem uma letra sensível e combina perfeitamente nas vozes de Lea Michele e Chris Colfer.
Vogue
Glee resolveu fazer, na metade da primeira temporada, um episódio só com canções de Madonna. A Diva, encantada com a série, cedeu todo seu catálago de canções e o resultado foi um dos melhores momentos televisivos da última década. Praticamente todas as canções do episódio fulgurariam nessa lista, mas algumas delas tem um destaque especial. A versão de Vogue, cantada por Sue, é um show à parte. Não representa nenhuma grande novidade na estrutura original da canção, mas é uma delícia mesmo assim.
To Sir, With Love
Nos anos 80, quando grupos de crianças cantantes eram muito comuns, um produtor aí quis abrir uma concorrência direta com O Trem da Alegria e criou Os Abelhudos. O carro chefe do trio era uma versão dessa canção chamada Ao mestre com carinho. A canção foi um estrondo e tocou em 99% das formaturas do ensino fundamental e médio do anos seguintes. Aqui, a série Glee dá um tratamento tão elegante ao hino clichê dos mestres, que não poderia estar ausente dessa lista.
Smile
O episódio onde essa versão da canção de Lily Allen aparece também tinha uma remontagem da sua homônima mais respeitada: o Smile de Chaplin. No entanto, o arranjo de vozes de Rachel e Finn ficou tão suave e harmonioso que acabou batendo o clássico em homenagem ao contemporâneo.
Dont Rain on My Parade
Um dos melhores momentos da primeira temporada aconteceu antes do hiato, na competição seccional dos corais, quando Rachel é obrigada a pensar num número improvisado e entra pela platéia cantando Dont Rain on my Parede, do musical Funny Girl. O arranjo e a força da interpretação da atriz é tão arrebatador que o momento ficou marcado como um dos mais catárticos da série.
Dream On
Sei que os fãs do Aerosmith não vão gostar do que eu vou dizer, mas essa versão de Dream On dá uma surra nos córnos do pessoal do Steve Tyler. O arranjo é perfeito e o dueto entre Mathew Morrison e Neil Patrick Harris (oriundo de Malcon In The Middle e que conseguiu uma folga de How I Met Your Mother) é redondinho.
Bad Romance
Aqui temos outro caso de versão original que fica devendo pro cover. O elenco da série transformou a ralentada e ruidosa canção de Lady Gaga numa explosão de animação muito mais clean and fashion... walk, walk, fashion baby...
Take a Bow
Continuando nas divas, temos essa impecável interpretação de Rachel para a canção de Rihanna. Também não inova no arranjo, mas como Lea canta melhor que a estapeada Rihanna, a música ficou bem melhor. O final da música cresce muito e é por ele que a canção fulgura nessa lista.
Lean On Me
O clássico de Bill Withers ganha uma versão no episódio Ballad e tira todo mundo do eixo de novo. A canção segue a métrica de Somebody To Love, com arranjo forte e vocais emocionados.
Rose's Turn
O personagem gay da série não poderia deixar os musicais de lado e Kurt acaba ganhando a maioria dos números ao lado de Rachel. Aqui, ele canta essa bomba do musical Gypsy num momento incrível de virada do personagem. A força da interpretação de Chris Colfer nessa canção lhe valeram elogios dos maiores ícones da música americana.
Over the Rainbow
Não sou muito chegado aos momentos musicais de Mathew Morrison no programa, mas essa emocionada versão do clássico de O Mágico de Oz é de comover qualquer um. É bem verdade que a ilustração da música dentro do episódio ajuda muito a categorizar a faixa, mas mesmo assim, o perfeito arranjo de violão e vocalizes dá o tom adequado de doce tristeza à canção.
The Boy is Mine
Em resposta ao dueto de Michael Jackson e Paul McCartney chamado de The Girl Is Mine, as cantoras Brandy e Mônica lançaram essa versão feminina que foi revisitada na série por Mercedes e Santana. Os riffs pop ficaram irresistíveis e os vocalizes de Santana deram um banho de criatividade nos gritos de Mercedes.
A House is not a Home
O clássico de Dione Warwick não poderia ter sido mais respeitado. A interpretação comovida de Kurt, com uma pequena intervenção de Finn, foi um dos momentos mais coerentes dentro do plot do episódio.
Like a Virgin
Nunca gostei muito dessa canção de Madonna, que é também o seu primeiro grande sucesso. Mas a união das vozes de Rachel, Jesse, Will, Emma, Finn e Santana dentro de um arranjo inspirado que elevou a canção a outra categoria. Os vocalizes de Naya Rivera, a Santana, merecem outro destaque aqui.
Hello
Outro ícone do romântico brega americano, Lionel Richie ganha seu espaço dentro da série, nesse dueto irresistível de Jesse com Rachel. A canção passeia por sua estrutura original e com um leve toque de originalidade que garante seu lugar nessa lista.
Bohemian Rhapsody
Essa é, sem dúvida, a minha canção preferida da série. É também o melhor momento do programa nesse primeiro ano, embora irônicamente não seja protagonizado pelo elenco do show. Mas o segredo para uma coletânea coesa é não colocar suas músicas preferidas pelo começo, ou o final do álbum perde força. Esse cover do Queen é tão poderoso que não tem nem como explicar. É a soberania visual da série e um primor musical que deve ser agradecido a Freddie Mercury pra sempre!
Can't Fight this Feeling
Conhecido por seu duvidoso e ingênuo gosto musical, Finn aparece cantando essa canção no chuveiro, logo no episódio piloto da série. No entanto, ela ganhou uma versão de estúdio no primeiro CD lançado. O clássico do Air Supply é tão fofinho na voz do Cory que de repente você se pega viajando nos acordes pueris da canção.
Poker Face
Quando o episódio com canções de Lady Gaga foi ao ar, ninguém imaginava que qualquer produção da Mama Monster fosse ser maculada com arranjos desconstruidores. Todos se surpreenderam com a força pop de Bad Romance e mais ainda, com a lapidação de um chiclete como Poker Face numa canção comovente que acabou começando a ser executada até pela própria Gaga em seus shows. O dueto entre Lea Michele e Idina Menzel é tão lindo que você se pergunta como algum dia chegou a dançar nas pistas ao som dessa música.
Faithfully
Todos devem estar se perguntando como Dont Stop Believing, do Journey, ainda não apareceu nessa lista, mas embora a canção mereça uma menção honrosa pelo que representou para os personagens e para a banda oitentista, a melhor remontagem de uma faixa do Journey, pra mim, é essa belíssima balada brega chamada Faithfully. A letra é quase uma homenagem ao estilo Wando de se escrever canções, mas a interpretação de Lea e Cory tem tanto respeito, sinceridade e ternura, que você esquece esse detalhe e se joga nas guitarras melódicas e na bateria retundante. O final da música é tão emocionante que se você não se arrepiar é porque esqueceu o coração em casa.
What it feels like for a girl
Outra de Madonna. Só que essa, só pra ilustrar o quanto um arranjo pode enriquecer uma canção. A versão excessivamente dançante da diva, combinada com o clipe ridículo e machista produzido por seu então marido Guy Ritchie, me faziam ter ojeriza dessa música. Mas aqui, cantada pelos rapazes de Glee, ela ganhou um arranjo meio lounge que faz querer dançar e ao mesmo tempo impressiona pela sensibilidade. O cadeirante Artie tem um ótimo momento nessa canção.
I Could Have Dance All Night
Pra fechar a lista com unidade, incluímos na última faixa outro pequeno trecho de um famoso musicial. Emma fecha nossa coletânea dos melhores momentos musicais de Glee com My Fair Lady.
Lembrando que muitas outras grandes canções foram executadas nessa primeira temporada, mas acho que essa reunião de 23 faixas têm tudo de melhor que deveria ser mencionado.
Voltamos em breve com o melhor da Segunda Temporada.
Enjoy It!!
Poderia ser o título do hino à pejoratividade lésbica, mas é uma canção bombástica do Bell X1. Refrões assim deveriam ser obrigatórios para uma banda de rock!!