Segunda-feira, 11 de Abril de 2011

Era uma vez em 7 de Abril...

 

Já faz quase uma semana desde que o agora reconhecido como esquizofrênico, Wellington Menezes, entrou dentro de uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro, e matou 12 crianças à queima roupa.

 

Como é de praxe dentro do cenário nacional, desde então não se fala de outra coisa nos telejornais. Nos tempos em que vivemos, as tragédias estão cada vez mais próximas de nós, através de imagens que circulam por toda a web, o que torna os eventos de 7 de Abril um pesadelo que nos toma da sensação de normalidade dos nossos dias. A cada minuto uma nova imagem, uma nova perspectiva ou ângulo, e uma perscrutação incansável da vida do infeliz do assassino. Em contrapartida, as mesmas perscrutações e imagens nos revelam um cenário de pânico, terror e absurdo. Ninguém está preparado nunca para acordar e dar de cara com crianças ensanguentadas jogadas em corredores e saindo aos gritos pelos portões de uma escola. E embora os diagnósticos de doença mental estejam pipocando por todos os canais, não há como desligar a mente da raiva e da frustração provocada por esse indivíduo.

 

Começaram as discussões sobre os efeitos do bullying, sobre a segurança nas escolas, sobre tudo que diz respeito a educação e sociabilidade. Ou seja, o Brasil parou para avaliar a tragédia e os efeitos dela e de quebra, o que Wellington conseguiu foi provocar um sentimento de medo generalizado, já que sabemos que do mesmo jeito que os ataques de 11 de Setembro "inspiraram" as loucuras do assassino, esse triste 7 de Abril pode influenciar outros extremistas ou esquizofrênicos ou seja lá qual for a mistura necessária para criar tamanha monstruosidade, a realizar o mesmo desatino. Sem os eventos de Columbine talvez não tivessem acontecido outros ataques semelhantes. E o que a gente faz diante desse ciclo incontrolável? Ficamos a mercê da piedade humana... Contando com a sorte de não estarmos no lugar errado, na hora errada.

 

E o vídeo que circula na web mostra que aquelas crianças, naquela manhã aparentemente normal do dia 7 de Abril, nunca poderiam imaginar que estivessem no lugar errado, na hora errada, o que torna tudo ainda mais insuportável. Em dois minutos, tudo desaba. Em dois minutos, tudo é finito. E somos lembrados que não controlamos nada, que somos frágeis como papel e estamos vulneráveis ao julgo e à condenação pelas mãos dos nossos próprios semelhantes.

Dobrado Por Henrique Haddefinir às 15:31
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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008

Como tudo pode acabar Mal

É, terminou muito mal a história de vida desse tal Marcelo Silva.

Rima, eu sei, mas o que parece é que um roteiro cheio de clichês foi escrito pelo destino e Marcelo foi convocado em sua irresponsabilidade, para protagonizar.

 

Primeiro ele conhece Suzana Vieira e a conquista. Tem aí a grande chance de toda a sua vida. Visto que Suzana, sabendo da natureza frágil e pobre da personalidade e sociabilidade do moço, se responsabiliza por ele. Afinal, ela tem 66 e ele é jovem e bonito. Pode ser sua última chance.

 

Três meses depois do casamento, Marcelo, dependente químico, não aguenta a pressão de sua "nova vida", e tem um típico comportamento de quem se refugia nas drogas: não sabe lidar com mudanças e crises. Leva uma prostituta para um motel, espanca a moça e tem uma recaída com as drogas. Acaba sendo expulso da PM e tem sua vida julgada e ridicularizada por toda a mídia. Suzana vêm em sua defesa e ele ganha uma segunda chance.

 

Mais tarde, incapaz de abandonar e se libertar do estilo de vida que criou pra sí mesmo, Marcelo se esquece que também tem vida pública e começa um caso com uma moça. Ela, no primeiro sinal de descontrole dele, que não sabe lidar com pressões, abre o caso em rede nacional. Suzana, que não é boba, não perdoa a nova traição. Termina o casamento. Isso causa mais ridicularização pra ele e desamparo para sua família. De quebra, Ana Maria Braga fala pro Brasil todo que ele é um canalha e que devia sumir da face da terra.

 

Marcelo foi encontrado morto em seu carro. Overdose. A imagem é triste. O Te dou um dado? fez piada, claro. Eu ri. Mas fiz a besteira de olhar o link para o vídeo do jornal  O Dia em que ele aparece morto no chão do estacionamento. Está só de cuecas. Tem sangue escorrendo de sua boca e é impossível não pensar no quanto esse desfecho é absurdo e devastador.

 

O G1 afirma que a família e amigos, garantem que as palavras de Ana Maria Braga foram um estopim pra decadência emocional dele. Sem querer, Ana teve seu desejo realizado. Suzana deve estar até agora se perguntando como esse furacão foi acontecer na vida dela. A família de Marcelo volta a Nilópolis. Volta ao anonimato. Relembra com amargura os dias de glória de Marcelo ao lado de Suzana em Nova Iorque ou mesmo no camarote da Sapucaí. Volta à imagem de Suzana na nova novela das oito. Sentados no sofá de plástico do subúrbio, sem nem perceber o tamanho do equívoco a que se submeteram.

Dobrado Por Henrique Haddefinir às 23:29
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Quinta-feira, 13 de Novembro de 2008

Soberana de Nada

Suzana Vieira levou outro chifre do marido PM. Pois é... foi no fantástico e tudo dizer que amava o marido e que o perdoaria pela primeira traição. Acabou sendo feita de palhaça de novo.

Eu estou até com pena. Ser traída duas vezes é péssimo, mas ser traída duas vezes por um babaca que não entende que você é famosa e seus dramas vão estar todos na mídia, é muito pior.

O mané já era um ferrado. Deve ser um ex policial militar porque aprontou alguma. Virou segurança da Grande Rio. Viu a Suzana lá, desesperada para ser desejada a essa altura da vida, não perdeu a chance de abocanhar essa. Dependente químico, descontrolado emocionalmente... a lista é extensa, mas Suzana é nobre e resolveu dar todas as chances.

Deu nisso!

Tem gente que nasceu mesmo foi pra fazer cagadas por onde passa. Esse cara podia ter melhorado em muito a vida dele. Foi sua grande chance! E agora vai ser conhecido como o mané que estragou tudo. E vai se afundar cada vez mais, aposte nisso.

Agora então começaram as canastrices de Suzana sobre sua reação a tudo isso:

 

 

 

“A gente nunca viu a Susana tão feliz", diz amiga da atriz

Glady da Costa diz que Susana Vieira "parece aliviada" com fim de seu casamento

 

Que isso gente? A mulher acabou de ser humilhada. Qual o problema de dizer que chorou, arrancou os cabelos e quis matar o cara? Nessas horas é que dá raiva e que acaba surgindo a dúvida: Temos mesmo que tratar tudo isso de forma natural, se ela mesma se comporta como se fosse um personagem de sí mesma?

Então vamos esculachar!! Já que ela está tão bem assim, temos mais é que abrir o TDUD? e morrer de rir da cara dela.

Estou até indo lá agora... termina de ler e vai também bobo.

 

 

Dobrado Por Henrique Haddefinir às 16:37
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