Em janeiro de 1999 eu entrei num cinema do shopping de Nova Iguaçu para assistir - sem nenhuma informação prévia - o filme sobre o naufrágio do Titanic. Três horas mais tarde, eu saía como se tivesse vivido uma experiência religiosa.
Durante meses eu só pensava nesse filme. Ele virou uma obsessão absoluta e uma referência para o quanto grandiosa uma experiência cinematográfica pode ser.
Esquecendo a crítica conservadora - que rejeita com desequilíbrio o cinema de "efeitos especiais" - tudo a respeito do longa é fantástico. Desde seu roteiro esperto e mercadológico (o que é uma qualidade, comecemos a aceitar isso) até a maneira sensível com a qual a fantasia serviu à realidade. Impossível não ficar maravilhado com uma reprodução tão fiel de um evento catastrófico real.
Eis que agora, em 2012, na véspera do aniversário da tragédia, volto para reviver a experiência. O 3D é o de menos, acreditem. Esse filme é tão poderoso que nada parece deficitário nele. O 3D nem somar, soma, porque Titanic funciona sozinho. Na TV, no VHS, no DVD, sobretudo na telona. Foi uma honra ter novamente essa chance.
Abaixo, um vídeo hilário brincando com a reestreia, juntando elementos de George Lucas, Michael Bay e J.J. Abrams ao filme.