O vídeo com o vocalista do Limp Bizkit transando com a namorada vazou faz um tempão, mas eu só consegui achar o dito cujo agora. A curiosidade por ver celebridades em momentos íntimos é algo do qual não me envergonho, afinal de contas elas estão aí mesmo é pra nos divertir de todas as maneiras.
Fred Durst não tem nada do que se envergonhar. Além de ser bem bonitão, o moço revelou dotes admiráveis e só reforçou sua masculinidade ao lado de uma mulher bonita e aparentemente dedicada aos trabalhos vigentes.
A ira toda do rockeiro (que processou meio mundo) pode ser vindo de fontes até bem psicanalíticas.
A namorada está sempre numa posição submissa à ele e isso talvez revele algumas coisas sobre a maneira como o moço vê o sexo oposto. No entanto, o grande motivo de fúria deve ser o trecho em que a moça vem com as mãos para as partes baixas dele e ele sussurra:
Yes, touch my balls... my Ass.
O mito do fio-terra, amplamente incutido no imaginário masculino mas nem por isso menos polemizado, acabou se tornando o maior pesadelo de Fred. Bobagem que os heterossexuais não entendem como deveria. O vídeo está cheio da virilidade do cantor, mas mesmo assim, ele fica incomodado com um segundo em que essa virilidade é ameaçada por um tabu.
Fredão, eu curti.
Quem quiser conferir o vídeo, e tiver mais de 18 anos, passa por aqui
Como todo blog que se preze tem que ter a sua cota de listinhas, o As Dobras não poderia ficar deixar de continuar presenteando seus 5 leitores fiéis com mais uma delas. E hoje eu resolvi pensar nas 30 baladas mais fodas e menos enjoativas do mundo. A missão é árdua e inclui tanto bandas clássicas quanto alternativas. O foco está entre os anos 90 e 2000. Aqui teremos a primeira parte dessa coletânea e aproveitamos para lançar um desafio: Quais são realmentes as 30 canções mais incríveis dos anos 80 pra cá?
"One" - U2
Descobrindo Florence + The Machine. Essa canção é incrível!! Épica!
Êêêê... Britneida tá no Brasil. Eu gosto muito da moça, mas o show só seria bafho pra mim se eu tivesse grana pra pista premiun, o que não tenho, claro. Com isso, o que melhor tenho a dizer sobre a família Spears até agora é:
Papai Spears: I would.
Rendam-se todos os detratores, Glee essa semana foi diversão, poesia e inteligência pura.
Atenção: SPOILERS
Não é que eu não entenda todos os problemas que a série apresenta. Eu entendo. Sei daquilo tudo. Da dificuldade de estabelecer um nível de qualidade que não oscile tão frequentemente, da dificuldade de evitar os exageros e trair o que pretendem os personagens, da instabilidade da qualidade musical, do texto às vezes tolo, enfim... Eu conheço e reconheço todos os problemas de Glee. Mas a questão é: as qualidades ainda me deixam de sorriso aberto do início ao fim de alguns episódios.
E essa semana eu fiquei extasiado. Absolutamente tudo funcionou no episódio. O foco em Rachel e Blaine era um perigo iminente, já até apontado por Santana na semana passada, mas nessa trama não havia como fugir deles. Rachel é a protagonista e teremos que aceitar para sempre seu papel dentro do programa. Mesmo que ela nos aborreça e seja redundante. Ela é a estrela. Já Blaine, que muito corretamente tem uma personalidade menos lúdica que Kurt, absorveu a função de avaliar e analisar os plots da semana com mais seriedade.
A função de Rachel na história toda sobre a virgindade era a mesma de sempre: ser Rachel para então sofrer o rebate dessa condição. E é exatamente por isso que funciona tão bem. Ela tem suas atitudes absurdas, mantém a natureza da personagem, e determina o politicamente dentro do incorreto politicamente. O que ela precisaria dizer a audiência sobre o tema, e dentro de seu papel de protagonista, acabou sendo dito por Tina e fez muito mais sentido sendo assim.
Entre Kurt e Blaine o roteiro não poderia ter tomado melhores decisões. A dinâmica com Sebastian¸ do lado de Blaine, e de Karofsky, pelo lado de Kurt. As duas mostrando, com muita sutileza, coisas importantes sobre ambos. E eu mal posso conter minha empolgação quando falo de Karofsky. É quando ele aparece que Kurt é mais crível. E para o mundo gay esse personagem representa tanta coisa... Acho e sempre acharei lamentável a implicância de alguns fãs com as histórias sobre superação gay na temporada passada. São mais de 50 séries no ar, quase todas elas falando dos mesmos encontros e desencontros heterossexuais, e quando aparece uma que dedica aí 30% de sua temporada aos temas homoafetivos, é acusada de excesso. Excesso!! Se Glee ficasse 20 episódios focando em Kurt, ainda não seria nem metade do que deveria.
E Karofsky é vivido com cada vez mais carinho por Max Adler. O ator entende, apoia, é solidário ao personagem e isso fica perceptível na atuação dele. Sua única cena em todo o episódio, também foi a melhor de todas. Correta, tênue, cheia de tensão emocional. Chris Colfer já deu declarações de que adoraria que Karofsky e Kurt tivessem uma chance. Nada me faria mais feliz, embora não haja absolutamente nenhum sinal de que o Bear Cub (referência linda ao universo gay de adoração aos gordinhos) voltará a fazer parte da rotina de Kurt.
Técnicamente, o episódio também foi muito feliz. As cenas intercaladas com o musical ajudaram a não cansar daquela linguagem de Broadway. Foi extremamente sensível e delicada a sequência final com os casais, e o número inteiro focado em Santana foi um desbunde.
O que muito poucos entendem é que Glee não é para os cínicos. E os cínicos demoram demais ou mesmo nunca conseguem, ligar-se a uma série pelo que ela constrói pautada no carisma. Alguns mundos, alguns elencos, alguns universos, se sobressaem tão inerentes aos números e regras, que sobrevivem acima de qualquer coisa. Foi assim com Dawson’s Creek, Friends, The OC... Os enganos estão lá, os erros, aquelas decisões que odiamos e todas as ameaças de abandono. Mas aqueles personagens existem tão completamente – a ponto de virarem um símbolo de cultura – que estar com eles se torna uma experiência de conforto, muito mais que de avaliação.
E eu quando estou com Glee, estou naquele mundo. Faço cara feia para os tropeços, mas sigo incapaz de abrir mão de um pedaço infantil, lúdico e totalmente necessário, da minha rotina.
Como agora estou escrevendo para o site SérieManíacos, estou tendo que manter-me em condições de falar sobre ao menos algumas das estréias dessa nova temporada. Escolhi algumas e vou falar um pouquinho sobre elas pra vocês.
Hart of Dixie
Ah sim... Bosta de vaca.
Reese Witherspon: o símbolo da esperança para uma parcela grande da classe feminina que sonha com a fama. Qual classe?
As feias.
Ryan Murphy ficou muitos anos a frente de uma série médica chamada Nip/Tuck, mas só conheceu mesmo o estrelato mundial quando criou uma comédia musical chamada Glee, que devastou o mundo pop com sua força carismática e embora oscile sempre entre o prestígio e a chacota, está em evidência até hoje.
Glee é uma das minhas maiores paixões no momento, exatamente porque dentro de todo aquele universo adolescente, reside a maldade de Ryan, que sempre foi adepto de caminhos bizarros pra seus projetos.
Sua nova investida é a audaciosa e intrigante American Horror Story. Como o próprio título sugere, trata-se de uma série de terror, que trás e brinca com muita competência, com todos os clichês do gênero. Seu diferencial está no texto coerente, na completa insanidade das histórias e num elenco espetacular encabeçado por Connie Britton, Jessica Lange, Frances Conroy e Dylan McDermott.
O piloto é um pouco confuso, mas a série cresce tanto a partir do segundo episódio que chega a impressionar. O episódio de Halloween, dividido em duas partes foi um desbunde de criatividade. A série é tão louca que te deixa hipnotizado em frente a TV.
Com o histórico de enganos de Murphy pode ser que tenhamos problemas adiante, mas até agora o saldo é muito positivo. E ainda temos James Wong, roteirista consagrado de Arquivo X, dando o ar da graça.