Glee essa semana.
Genial! E ainda teve o Train.
Made to me!
Adoro quando o R7, do grupo Record, te faz perguntas sem noção. Tipo essas:
Resposta 1: Eu sou um legendário da paciência, porque aturo Marcos Mion. Gente, quando vão dizer pra ele que ele não é engraçado? Me leva nos estúdios, que eu digo.
Resposta 2: Nada.
Miley Cyrus na sua festa de aniversário:
- Eu tô casando? Ai, não sei... Eu tô tão louca.
Dia 14 de Dezembro, um novo álbum, com canções que o Rei do Pop por alguma razão vivia adiando, será lançado no mundo todo. Eu sou da opinião de que para os fãs será sempre bom ter mais um pouquinho dele. O problema é que a obra será alcançada por quem só está interessado em fazer comparações, e é aí que a trajetória de Michael fica ainda mais comprometida.
O clipe acima é da canção One More Chance. Tem apenas dois minutos porque segundo a imprensa, não chegou a ser finalizado. A estrutura musical é a mesma de outras baladas do cantor. E mais uma vez, como acontecia em todos os seus últimos clipes, ele aparece de costas e sem closes.
Vale pelo que ele representava. Mas não é uma coincidência que junto com o lançamento, começou a pipocar pelos EUA inteiros, a polêmica entrevista dos filhos do astro para a Oprah.
Olha, esse aí é o trailler do Lanterna Verde, a estreiar no Brasil Deus sabe quando. Eu não sei o que pensar... Adoro filme de super herói, mas esses com muitos monstros e planetas bizarros me afligem um pouco. E tem Blake Lively que é razoável em Gossip Girl, mas aqui soa tão falsa quanto aquele cabelo ruivo que ela usa. Enfim.... Vamos esperar né? É melhor...
Gente, é ou não é igualzinho?
Agora me diz:
Quem é o "Glu Glu" (ex-Panico na TV) e quem é o autor de A menina que roubava livros?
É quase siamês, minha gente.
By Monique Bomfim
Essa semana a série Glee nos presenteou com mais um show de catarse pop, com direito a músicas bacanas, inversão de valores, beijos gays e reviravoltas inesperadas.
Pra começar, tivemos a volta de Puck, sempre bem-vindo. E o título "never been kissed" nunca poderia ter sido melhor aproveitado. De uma tacada só, tivemos a oportuna abordagem do bullyng pelo ponto de vista do adolescente gay. O bonitinho grandalhão que sempre fica com o papel de troglodita na série, voltou à cena pra continuar atormentando Kurt. Tanto, a ponto de fazê-lo procurar socorro numa conhecida escola pra rapazes, com a fama de ser mais liberal. Lá, já temos a ótima performance de Teenage Dream, com direito a paquera e um Kurt hilário em sua fascinação.
Do outro lado da trama, a professora Bestie ganha o procênio, em mais uma prova de que Glee não está pra brincadeira não. Se o bullyng entre alunos é recorrência de foco, o bullyng de aluno para professor ganha sua forma inesperada. E é aí que está a genialidade de Ryan Murphy, que sempre soube (como fazia em Nip/Tuck), traçar paralelos impressionantes entre os personagens.
Enquanto Kurt se surpreende com o resultado do confronto com o grandalhão da escola, a professora Bestie ganha uma inesperada base de apoio. Em comum, ela e Kurt têm o preconceito e a intolerância, e a virgindade do título. Mas as ambiguidades são tão bem providenciadas, que a razão pela qual os dois são perseguidos é a mesma - uma afetação comportamental - mas nem por isso, significativa no sentido pleno. Kurt parece é é, mas isso não delega a Bestie o mesmo papel.
O episódio então caminha para a plenitude, quando a defloração desses dois personagens se dá pelo viéis mais truncado, culminando com eventos que podem, se bem aproveitados, garantir o sucesso absoluto dessa temporada.
Abaixo temos o vídeo do trecho entre Kurt e o grandalhão da escola.
Admito, tenho um fraco pelos gordinhos mesmo! Já tô torcendo pelo troglodita!
Não dá um friozinho na barriga?
Pôster pra fã nenhum botar defeito.
Pois é... a sexta temporada de Lost acabou ainda no primeiro semestre e embora muitos tenham denegrido a série depois do fim, eu continuo achando que ela é o ícone mais competente da dramaturgia televisiva mundial.
Acabo de comprar o box com a última temporada e revi tudo atentamente. Depois de ler tantas resenhas pelos blogs e sites afora, eu pensei que talvez minha admiração fosse suprimida pelos apontamentos críticos, mas não. É como se depois dessa nova maratona, eu tivesse ainda mais certeza que na maioria dos casos, estamos mesmo é diante de um monte de fãs preguiçosos e mimados, que não estão acostumados a avaliar o que está fora de suas expectativas e encontrar nisso um desafio. Eles preferem tudo que se aplique a seus padrões pseudointelectuais de surpresa e efeito, caindo sempre no cinismo e no deboche.
Lost terminou novamente pra mim ontem a noite. E foi lindo, inteligente, devastador e emocionante como da primeira vez. Eu me comovi ainda mais. E percebi que toda a discussão em torno do que não foi respondido é tão tolo, tão enfadonho. E repito, preguiçoso, porque se você fizer um esforço, você descobre um monte de coisas que estão ali, na nossa cara.
E vamos desde pequenas coisas, como porque Jacob teria ordenado que Ben elilminasse os moradores da Vila Dharma, até o problema principal da temporada, que é a origem da ilha e a realidade paralela.
Então vamos tentar fazer um esforço pra descobrir saídas pra algumas dessas perguntas?
A Origem da Ilha
Primeiro que não é a coisa mais importante. A origem da ilha não responde nada, porque provavelmente ela já estava ali quando os primeiros chegaram. E pensa bem: seria mesmo bacana que os personagens ouvissem uma explicação chata sobre porque a ilha é daquele jeito e com isso deixassem escorrer pelo ralo toda a essência do que era a série? Afinal, o título do negócio significa "perdido". Mas ainda assim, tem uma maneira de tentar vislumbrar um pouco dessa questão.
No episódo Ab Aeterno, que mostra como o imortal Richard Alpert chegou à ilha, somos informados pelo roteiro que ele veio das Ilhas Canárias. Uma pesquisa rápida no Google vai te revelar que trata-se de um arquipélago de sete ilhas que também guarda um curioso mistério: A ilha de São Brandão. Essa ilha, que é tida na mitologia como a "oitava ilha canária", já foi chamada de "Ilha Fantasma" porque os registros de seus "aparecimentos" remontam a tempos distantes e dão o que falar até hoje. Essa curiosa ilha teria propriedades estranhas, povos curiosos e o hábito irritante de aparecer em lugares diferentes. E não é que a nossa ilha de Lost também muda de lugar? Isso sem falar que as ilhas são chamadas de canárias por causa dos cães que tomavam o lugar (opa, Vincent!).
E tem os símbolos egípcios. Tá, Ok. As ilhas canárias são espanholas, mas se a oitava ilha mudava de lugar, porque não podemos aceitar a possibilidade de que em algum momento ela tenha sido descoberta pelos egípcios, que à sua maneira singular, exploraram as propriedades energéticas da ilha, interpretando-as de diversas maneiras e construindo templos (como era de seu feitio) para adorar ou proteger algumas dessas mitologias. Um indicativo disso é a estátua de Taweret, que provavelmente foi construída na ilha com a função de adorar a deusa da fertilidade, para que com isso parasse a mortalidade das mulheres que engravidavam no local.
A tal caverna de luz, que incomodou tanta gente, pode ser apenas um erro de interpretação dos próprios personagens. E que, genialmente, não foi corrigido pelos roteiristas. O que para a mãe de Jacob era uma apenas a representação positivista da natureza humana, para os especialistas da Iniciativa Dharma era o que eles tanto queriam encontrar: a fonte bruta da energia eletromagnética da ilha. Tanto que quando Desmond (o único que resistia bem aos efeitos dessa energia) retirou aquela espécie de tampão da luz, a ilha foi "desligada". É claro que havia algo de místico ali, ou o monstro de fumaça não teria sido criado no mesmo lugar, mas em Lost, a ciência e o oculto sempre andaram lado a lado. Não podemos esquecer que lá no final da 2º temporada, quando Desmond girou a chave no fundo da escotilha, a ilha foi envolta em luz, do mesmo jeito que quando mudou de lugar na 4º temporada. Quem garante que aquela chave não foi a versão moderna da "roda" girada por Ben? As duas coisas eram nada mais que catalisadores de energia.
Mas mesmo todas essas divagações visam apenas cavucar sentidos para o que nem deveria mesmo ser explicado. Afinal de contas, o livro Eram os Deuses Astronautas seria mesmo tão bacana se não se baseasse em teorias advindas da divagação? A graça do livro e da série, está em exercitar isso que acabei de fazer. E por Deus, Damon e Carlton nos presentearam com a maneira mais brilhante de pegar pessoas reais, com vidas reais, e jogá-las dentro de um contexto mitico. Ninguém fez isso melhor do que eles. Lost é a representação perfeita dessa junção de fé, ciência, mitologia e história.
O epílogo presente no box, The New Man In Charge, mata a saudade dos personagens e de quebra ajuda a amarrar algumas pontas soltas. Traz Walt de volta, mas continua sem explicar a função do menino na ilha. Como tudo em volta dele morria, acredito que ele está mais pra servir de equilíbrio das polaridades da ilha, exercendo uma função, em escala não-psicopata, parecida com a que exercia o homem de preto. Afinal de contas, Walt é o único que compartilha das mesmas pecualiaridades de Hurley e do Homem de preto (ambos viam e falavam com mortos). A diferença é que o menino era corrosivo. Parecia deter algo de maligno. O que torna sua ausência da série ainda mais sentida.
E se não bastassem todas essas maravilhas teóricas, Lost ainda tinha personagens deliciosos e no último episódio, a trágica história de gente normal, empurrada sem querer para a maior transformação de suas vidas, ganha ainda mais força quando nos deparamos com tanto respeito desses roteiristas para com eles.
O box ainda tem um extra comovente que mostra toda a movimentação dos atores e equipe para o final. Com direito a um Jorge Garcia emocionado lendo o roteiro e descobrindo o destino de seu personagem.
É isso, dude. Lost será sempre a melhor. Terá, mesmo com tanto esforço em torná-la um produto de confusão e declínio, a maior e mais inteligente trajetória dramatúrgica da história da TV mundial.
Está aí uma das razões pelas quais a série Glee é tão incrível!
Kurt conhece seu possível namorado em grande estilo. Não dá pra não se empolgar.