Sobre a notícia de Fani: Gente, ela vai fazer o quê da vida dela?
PS: "Cabala seria o motivo da separação de Madonna". Cabala é uma morenaça beuzebu advinda dos trópicos que colocou a cantora pra escanteio.
Diatribe = crítica
Subjetva = própria
Meu namorado me disse ontem que eu era "vocabulárico" demais. Respondi a ele que as palavras eram os símbolos fonéticos necessários para expressar os sentimentos e que já que eu sentia demais, era natural que palavreasse mais ainda. Ele riu... Disse que eu sempre recorria ao lirismo pra me justificar e que isso era bonito.
"Dawson's Creek" demais.
Namorado... quem diria que eu teria mesmo um namorado? Quase marido!
Ok, ok... Eu não devia falar desse jeito.
"Eu vou declaro marido e marido"
É esquisito. E soa infantil e carente. Como se fossem indispensáveis as nomenclaturas convencionais pra configurar alguma adequação.
As palavras tem patente? O namorado uma vez, na cama, me perguntou quem será que as pessoas achavam que era o homem e a mulher da nossa relação.
Sim. As palavras têm patente. E determinados comportamentos inerentes também.
Marido, mulher, ativo, passivo, quem come e quem dá. Palavras e seus significados rotulantes.
Posso chamar de marido o meu namorado homem? Posso chamar de homem o meu namorado passivo? Posso ser passivo sem ter que ter um marido?
Gustavão teme pelas interpretações da nossa relação.
Será que se eu cozinhar viro a Amélia? E se não gostar do futebol é porque sou a mulherzinha?
Morar junto é mesmo desbravador. Sobretudo pra esclarecer a verdade e a procedência dessas "funções". E qual é a verdade delas?
Nenhuma. Elas passeiam livres pelo campo da mitologia. De mãos dadas com outros mitos homossexuais como "gay não tem ereção" e "se não tem ereção então dá a bunda".
O terrível é saber que a Cotinha e a Clotilde que nos vigiam pela janela, jamais saberão disso. Jamais saberão que um casal gay pode ser ativo e passivo mutuamente.Que um casal gay pode ter ambas características femininas e masculinas. E que, olhem que souvenir, podem sim corresponder exatamente ao mito até então discutido.
E tudo acaba tendo muito mais graça por causa disso, não?
Sem dúvida eu falo demais... sem dúvida
Deu no Terra.com .
Dercy Gonçalves ganhou de Sílvio Santos uma peruca nova, de fios egípcios.
Bom, foi a maneira mais delicada que ele achou de dizer:
MORRA, SUA MÚMIA!!!!
Olha isso:
O pessoal tá rifando a perseguida das moças! Você compra um ticket e se ganhar o sorteio pode escolher uma atriz pornô da lista disponível pra comer.
Já pensou?
Se a moda pegar, eu até que compro uma rifa do...
Jack Radcliffe... (Deus, que homen!) ator pornô de respeito. Mas comprava todas as rifas do mundo mesmo é pelo...
Russel Crowe.
Vi "Os Indomáveis" esses dias e constatei o óbvio: ele me deixa fora de mim!!!!!
Estava eu passeando pela net procurando alguma notícia pra comentar. Por causa do meu trabalho, tenho atrasado um pouco a atualização do blog, mas eis que quando estava quase desistindo dessa busca, encontro essa pérola do Humberto Martins numa entrevista ao Globo online.
"Não tenho preconceito contra os gays, mas, sinceramente, a natureza dos sexos já está intrinsecamente definida. O homem é para a mulher, e a mulher para o homem. Ser gay não é distúrbio. Estudei teatro e na Grécia antiga era até modar um homem ter caso com outro. Demonstrava poder. Como com Alexandre O Grande".
Peguei-me então a pensar sobre essa curiosa declaração do ator. Ele diz que não tem preconceito com gays, mas afirma que a natureza já determinou os papéis. É como se disesse: eu não sou preconceituoso, a natureza que é. Entenda-se com a natureza.
E pra provar que seus argumentos detém alguma base cerebral e disfarçar seu preconceito de "teoria sólida e justificada" ele faz esse rico apanhado sobre costumes da Grécia Antiga. É o fim da picada...
Isso tudo soa como uma bofetada velada.
Já estava considerando o cara um mané completo, até que diante da declaração transcrita abaixo, eu percebi que ele é mesmo um iludido:
"...posei nu duas vezes. Na primeira não teve nu frontal, na segunda eu fazia Uga Uga, e então pensei: faço o ensaio como índio e ainda chamo a atenção pra questão indígena".
É mole?
Realmente todo mundo que comprava a revista estava mesmo pensando na questão indígena. Não tinha nada a ver com a lança dele de fora.
Aff, Humberto. Acorda fio!!!
E ele ainda disse que foi ele que deu o start para essa coisa de famoso posando nu. Ele se esqueceu que a "G MAgazine" já existia há muito tempo e que o hoje famozérrimo Rodrigo Pavanello já tinha posado nu pra ela mostrando todo o seu poder (ai, ai...).
É como diz o sábio.... Humberto Martins: o que tem de gostoso, tem de burro!
Mais uma da coluna da Patrícia Kogut:
Daniel de Oliveira atrapalha uma galera que queria assistir ao show da Joss Stone. O ator tentava concorrer com a cantora tocando...gaita.
Agora me fala, não é de matar? Eu se tivesse lá cuspia nele. Que tipo de sujeito vai ao show de uma cantora como Joss e leva a gaita pra tirar um som no meio da galera que tá mesmo é cagando pra ele? Ele queria se mostrar pra quêm? Pros amigos que estavam com ele, pra namorada tosca ou pra imprensa baba-ovo?
Aff...
Menino, fiquei bege... Gilberto Braga disse numa entrevista que Alessandra Negrini fez "um pouco demais" ao viver as gêmes Taís e Paula em "Paraíso Tropical". Fiquei pensando... A pobre da atriz teve que viver quatro desdobramentos diferentes dessas duas personagens. Como ser minimalista com isso? Impossível.
Aí depois ele disse que não tinha química com a Vera Fischer. Que ela parecia que fazia uma faxina muito bem feita. É mole?? O que ele quer dizer com isso? Que bicha metida... Não existe química com ela porque ela é maluca de pedra ou porque sabe fazer faxina muito bem? Ele não deve ter muita química com as empregadas da casa dele.
Que povo mais sem noção do que fala...
Não adianta... ele tá mais velho, mais gordo e mais desbocado. Bateu na esposa, chamou a filha de porca e disse pra uma revista que o bom de Nova York é ficar bêbado e usar drogas. Disse isso num evento em prol dos animais... Quer dizer, seja politicamente correto com os animais, mas cague pras leis sobre abuso de substâncias entorpecentes. Enfim, apesar de tudo isso, eu ainda me bronho todo com ele.
Alec.... Um dos musos da minha adolescência.
O dia começa com isso aqui:
Matthew McConaughey bebe até cair e se deixa fotografar parecendo um daqueles homens casados que vai jogar futebol com os amigos, enche o bucho de feijoada e depois bebe "Pirassurunga" até não poder ficar em pé mais. O shortinho com listrinha na lateral confirma a teoria. E o pé da criatura? Argh!!
Que coisa triste...
Mil desculpas pelo atraso dos posts, mas estou trabalhando como louco no Festival de Música aqui da cidade e só agora deu pra dar uma atualizada nesse troço aqui. E já que passei os últimos sete dias assistindo "Jericho", resolvi falar um pouco sobre as minhas impressões dessa controversa série.
Não tenho TV a cabo, não tenho PC e a locadora aqui de perto é que me ajuda a ver umas coisas que todo mundo já viu e eu não. Loquei Jericho por sete dias, à vinte reais. E lá fui eu, assistir eu mesmo e tirar as minhas próprias conclusões.
O balanço final é simples: a série é ruim. Muito ruim. E já é um dos baluartes daquela coisa de ser uma grande idéia com um péssimo desenvolvimento.
Não se trata simplesmente de passar adiante uma opinião geral a respeito desse assunto. Sentei e assisti muito pacientemente, todos os 22 episódios. E a cada episódio eu pensava: "acabo de desperdiçar uma hora da minha vida por isso".
No atual ritmo em que se encontram as atuais séries de TV, Jericho peca em diversos tópicos. Não surpreende, não cativa, não empolga, não provoca o raciocínio e sobretudo, não emociona.
As falhas começam logo na criação dos personagens. Sem nuances, eles são uma homenagem ao esteriótipo. Temos o herói que nunca erra (Jake), o banana que nasceu pra se ferrar (Eric), o vilão que na verdade só quer fazer o que é certo (Hawkins), o mais velho sábio (Johnston), o mais velho burro (Gray), a paixão da adolescência (Emily), o caipira idiota (Stanley), a perua da cidade (Mimi), a rameira (Mary) e por aí vai... E o roteiro derrapa tanto que a série parece uma luta num ringue de espuma. A história é sobre um grande catástrofe atômica, mas tudo dá tão certo que chega uma hora que você não acredita mais no que está vendo.
Todo mundo na cidade sabe fazer alguma coisa incrível. É sério. A quantidade de vezes que ouvimos a frase: "como aprendeu a fazer isso?" é tão grande que chega a provocar riso. E nem sempre vem uma explicação, não. Por vezes temos como resposta só um sorrisinho sacana.
E o pior é que algumas idéias são ótimas! Como a tropa fake que chega à cidade. Como o lance da chuva radiativa (que não dá em nada), como a chegada das pessoas que ficaram perdidas após pousos de emergência dos aviões. Enfim... tudo desperdiçado com um senso crítico incrivelmente capenga. Chega a dar dó.
A série parece ter sido escrita por homens que decidiram contar sua história de guerra, mas como tinham que agradar toda a audiência, incluíram de modo tosco algum romance, comédia e leveza. O resultado é brutal!
Os primeiros episódios são sofríveis. Na metade, eles parecem ter levado um puxão de orelha e começam a pensar que um quê de "Lost" pode ajudar. Algumas viagens no tempo buscam dar uma sofisticação à série, mas tudo fica pelo caminho mesmo. Nos últimos episódios, começa uma busca por finais surpreendentes e esse lado meio "24 horas" de Jericho consegue funcionar. Você passa a querer ver o que vai acontecer. No entanto, é tudo tão previsível que depois de ver o teaser do episódio seguinte, você já sente vontade de desligar a TV.
O último episódio termina totalmente em aberto e eu nem sei se vou conseguir ver como a série termina. No fim das contas, o saldo é muito negativo. Fãs de séries acabam criando um vínculo mesmo com aquilo que não gostam e eu vou acabar vendo sim. Acabei criando alguma simpatia por Stanley e Mimi e Deus sabe como tinha tesão pelo Eric (tenho um fraco por losers).
O incrível é que a série tem uma premissa boa mesmo. Mas desperdiça tudo com emoções falsas e previsiblidades inacreditáveis. A série não funciona. Simplesmente. Não cativa. Ela se esforça, se esmera, mas fica tudo vazio.
O momento mais bacana pra mim foi na morte da dona do mercadinho. E nem foi por causa dela. Foi por causa da canção linda do "Five for Fighting" que tocava ao fundo.
Enfim, a série ficou devendo muito. Mas pensando bem, até que ela tem uma qualidade: é impossível ser indiferente à ela. Uma pena que seja por conta de seus defeitos.
Ai, ai Eric.... (adoro um loser de barba)