Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2006
Eu quase sempre não lembro dos sonhos que tenho... Mas eu sei que todas as noites eu sonho. Tenho um amigo que se lembra de todos os sonhos que têm. E os sonhos dele são verdadeiros épicos! Eu costumo me lembrar mais dos recorrentes. Sempre sonho com a montanha perto da minha antiga casa, que se transformava num vulcão e matava a todos que não tinham tido minha brilhante idéia de refugiarem-se no alto do morro onde ficava a igreja. E o sonho sempre me assusta... Tinha-o desde a infância, mas ultimamente ele tem dado lugar a um novo sonho que volta e meia atormenta minhas noites... e também meus dias.
O rapaz do sonho está em casa fazendo as malas. Eufórico! Ele olha pela janela no quarto e percebe que todos estão saindo de suas casas e andando na mesma direção. Ele então termina de arrumar-se e pára diante da rua, olhando pra todos os lados. Tem uma placa logo na frente da rua que diz: "rapaz do sonho: venha por aqui!". Ele estranha. A direção que a placa aponta é a direção oposta daquela pra onde todos estão indo. Ele então questiona a placa (os questionamentos desafiam até o onírico), e ela responde pra ele com uma voz ecoada: "Seu visto só tem valor por aqui". Alguma coisa dentro dele decide terminar por ali e ele segue pela direção ordenada. Alguns instantes depois, meio que sem motivo, ele começa a reparar nas expressões das pessoas que desde o primeiro passo que ele deu, passam incessantemente por ele a passos largos! Os rostos delas têm alguma coisa diferente. Um frescor ou uma alegria incômoda, que quase deforma seus rostos. O rapaz do sonho sente que seu próprio rosto não condiz com toda aquela homogeneidade característica daquele estranho dia. Mesmo assim ele segue. E percebe que logo adiante está seu destino. Um imenso prédio com aeronaves partindo todas pra uma única direção. Ele olha pra trás e nota que há um outro prédio e que é pra lá que as outras pessoas estão indo. Os dois prédios são iguais, mas aquele pra onde ele vai está quase vazio... quase, se não fossem pelas poucas pessoas que chegam lentamente, assim como ele, com rostos apáticos, assim como o dele e que parecem perdidas e confusas. Ele pensa em não entrar, mas uma outra placa lhe diz: "Todas as curvas levam até aqui". E então ele entra. Uma voz sem rosto lhe pede o passaporte e ele sem saber de onde tirou-o, entrega. Ela aponta um luminoso que diz: "Estágio zero - Lições de Solidão / Portão 1". E uma angústia que o rapaz do sonho não sabe de onde vem começa a apertar seu coração como se um infarte estivesse se anunciando. Ele sente o corpo tremer. Começa a suar. Decide que definitivamente esse não é o caminho que ele quer trilhar. E exije da voz sem rosto que ela lhe dê outra direção. Ela aponta pro outro prédio, lá longe, igual ao dele, e uma plaquinha diz em uma letra colorida: "Próximo estágio - Lições Sobre Estar Junto / Portão 2". O rapaz do sonho sorri. Gargalha. Um grande alívio conforta seu coração. Ele sabe que todos que conhece estão indo pra lá. Volta-se para a voz sem rosto e diz que quer ir pra onde todos estão indo. Ela então abre o passaporte dele e lhe mostra algo que provoca uma dor aguda, inominável e que provoca a catatonia da qual ele nunca mais conseguirá se livrar... Ele não tem visto. Não tem visto para o próximo estágio. E os aviões o levam sempre por uma viagem única, sem escalas e com destino ao mesmo lugar.
Aí eu acordo!
A frase fica ecoando na minha cabeça...."lições sobre estar junto....lições sobre estar junto...". O sonho passou a ter significado mais amplo. Deixou de ser uma pergunta sobre se viverei uma relação a dois e passou a ser também, uma pergunta sobre se consigo manter uma relação.
O Gustavo chegou na minha vida!
E se você que está lendo isso agora, estiver como eu, de saco cheio desse diário tolo sobre figuras itinerantes, vire a página agora! E procure algum texto analítico sobre alguma coisa da vida (tenho alguns, poucos, mas tenho). Eles são mais agradáveis.
Mas, se você ainda tem estômago pra minha desfragmentação psicológica. Pra minha inclinação pro problema interpessoal. Fique! A história com o Gustavo é boa pra quem gosta de folhetim. Pra quem gosta de Almodóvar.
O Gustavo é casado! (primeiro item de um bom roteiro do gênero).
O Gustavo é casado há 20 anos, tem dois filhos e um deles tem minha idade (melhora muito o primeiro item).
Ele já teve um amante que era padre e a mulher descobriu e perdoou (segundo e perfeito item).
Ele prometeu nunca mais se envolver com homem nenhum e depois dos 40, encontra com um jovem que desestrutura sua vida: eu! (Oscar garantido!!).
Mas no entanto, existe uma reviravolta inesperada nisso tudo e é ela que torna essa história inusitada e singular: Ele está apaixonado por mim e eu, mais inusitado e singular ainda, também estou ficando apaixonado por ele!
Será que carimbei o passaporte??
Enquanto ainda estou me livrando dos fungos que o Wellington me deixou, deixo-me contaminar novamente com os organismos corrosivos da paixão. Ao menos fui contagiado, dessa vez, por quem já tinha o vírus. E é um admirável mundo novo que se abre diante de mim...
Acho que peguei o vôo pro próximo estágio e além de incluir novas turbulências, esse itinerário também avança em direção a percepções novas e emocionantes.
Aí vem a pausa pro fato dele ser casado. Eu sei...
Isso não estava nos meus planos de idealização plena...Ou estava?? Espera aí... Cês já leram o box aí do lado que me descreve? "Aquele por quem os homens não largam tudo"... Qual será a ironia do cosmos dessa vez?
Ele já disse a frase!!!
Sabe aquela? Aquela que eu nunca ouvi e nem proferi, na vida inteira. Ele me disse olhando nos meus olhos: "Eu te amo". E perdido entre ter que responder e ter que registrar, eu travei o fluxo do pensamento e sorri. Caçapava!!!! Ter um homem casado como primeiro amor correspondido da minha vida é no mínimo um sarcasmo kármico.
E há tantos pormenores numa relação desse porte. Sobretudo nesse momento... Freiei os meus antigos conceitos e os coloquei numa gaveta fechada em algum porão frio e mofado das minhas lembranças. Havia decidido que a partir de agora, ou a partir da minha decepção com o Guri (que aliás, desafia os limites da paciência), eu iria adaptar as minhas necessidades a outros conceitos. E quais seriam?? Good question...
1. Não me apaixonar mais (ok, eu sei que isso soa pirraça infantil, mas essa decisão vai além disso...seria como se eu renovasse membranas de proteção contra pessoas que possivelmente poderiam me atingir).
2. Ficar por ficar (uma coisa que eu já fazia, só que agora, com mais propriedade no quesito individualidade).
3. Esperar que alguém que me interessa, interessar-se primeiro (diferente de tentar convencer o outro a interessar-se por mim... estratégia sempre náufraga).
4. Esperar...esperar...sem esperar, ao mesmo tempo...
Só que me aparece o Gustavo e elimina todas essas novas exigências do meu ser pós-guri. Se apaixona por mim e abre uma fenda no eixo da Terra, provocando o improvável efeito de reciprocidade que sempre esteve longe das minhas possibilidades.
E eu quase disse a frase à ele também.
"Lições sobre estar junto"... Acho que não é agora que eu vou desfrutar totalmente disso. Nem é seguro. Uma coisa engraçada sobre o Gustavo é que com ele, eu converso sobre tudo que vem na minha cabeça. Não tem tipo. Não preciso fazer a linha "não estou nem aí" e nem "fica comigo pelo amor de Deus". Deixo tudo muito claro. Sabemos todos os nossos limites (o que não significa que não estamos passíveis de atravessá-los).
Sei lá onde isso vai dar... Sinceramente, não estou nem aí se esse avião vai chegar onde deve. Estou experimentando novas sensações e vou ater-me à elas.
Sem pensar. Analisar. Ou eleger.
Vou continuar brincando de enfeitar a minha existência. E estou absolutamente certo dos riscos disso.
Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2006
Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2006
Atenção visitantes imaginários do meu blog!!! Estamos entrando num engraçado período de transição... Prestaram atenção no meu humor?? Os ventos estão virando... Logo os novos posts vão revelar os motivos.
Carpe Diem
Quinta-feira, 19 de Janeiro de 2006
Só pra constar: Um cara me mandou mensagens no disponível com fotos de corpo. Respondi e começamos a conversar no msn. Ele estava animado e começou a enviar fotos de rosto. Efeito: ele era um Deus!!! Reação: Eu me devotei como de costume. Daí ele me pergunta: "Quanto vc pesa?". Eu respondi, sou magro. Possibilidades: 1. Ele gosta de magros, sorte minha. 2. Ele gosta de gordinhos, como eu. Resultado: possibilidade 2. E após ouvir do cara um "você poderia engordar um pouquinho" e um "é magrinho mas dá pra brincar", eu fiquei com cara de pastel enquanto ele ia embora do msn sem cerimônia.
Só pra constar: Odeio essa bosta!!!
Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2006
Este aí é o Etéreo Marcos! Sempre falo dele e nunca lembrei de colocar a foto dele aqui. Ele foi uma das coisas mais mágicas que já aconteceu na minha vida e que transcendeu no vento como os os bons sonhos fazem. Esse ano, em maio, fará um ano que nossos caminhos se cruzaram. Nunca mais soube dele e os acessos a ele que eu tinha não respondem mais... Mas ele é uma das minhas melhores lembranças e um dos meus maiores mitos.
Terça-feira, 10 de Janeiro de 2006
Qualquer bom leitor desse blog (numa fantasia louca de obter alguns), sabe que esse que vos fala tem um desestruturado coração. Sempre baseado na conduta da melancolia, nada sentido por ele é encarado com descaso ou relutância.
Posts datados de Agosto à Dezembro de 2005, deixam isso bem claro.
Antes de encontrar a redenção ao lado do meu amado Gustavão, eu pude fazer uma participação relâmpago na vida de uma figura que nunca mais eu vou encontrar igual, sem dúvida.
Boa parte de mim ainda acha tudo isso estranho...
Nos apaixonamos, nos entregamos, lutamos tanto pra sermos vistos, mas as circunstâncias nos distanciam e criam hiatos no destino que se tornam, exatamente por isso, insuperáveis.
Uma olhadinha rápida em posts como "A flor da Expectativa" e "A Revoada das Gaivotas e o Triste Fim dos Recomeços", podem dar a dimensão do quanto as menções da minha trajetória são intensas e do quanto tudo poderia ter sido "algo" se tivesse acontecido. E não aconteceu.
Teria sido melhor assim?
Talvez.
Se eu procurar tentar, e posso fazer isso, a minha história com o Guri poderia ser inventada e adaptada de um belo episódio do "Creek".
Como na regra geral das coisas, seria "moço bonito e seguro X moço bonito e inconstante". E os erros e acertos seriam os mesmos, já que o eletromagnetismo das minhas conquistas tem basicamente essa fórmula.
Gostei muito do Guri. Possivelmente, nossa história teria tido problemas geográficos, temporais e prioritários. Eu sou um monstro de sensibilidade e romantismo. Ele já reage timidamente a coisas desse tipo. Poderíamos ter ficado juntos durante alguns meses. Haveria um óbvio abismo social provocado pela minha vida aberta a todos e a dele não. Ao gosto dele pela noite e eu não. Ao meu comportamento excessivamente passional e ao dele não.
Talvez percebessemos isso imediatamente e a relação terminaria antes das traições. E embora o sexo fosse incrível e permanecesse assim por um longo tempo, a monogamia encontraria problemas no percursso.
Seria mais fácil que terminássemos nos odiando. Quase foi assim mesmo sem ter ido adiante.
Haveria muito tesão. O que é de praxe entre pessoas que são diferentes demais. E possivelmente terminariamos na cama quando nos víssemos vez ou outra.
Enfim... Talvez fosse assim. E talvez não. Jamais saberemos. Visto que o que realmente aconteceu, foi que eu admiti minha derrota, recolhi meu fraco armamento de conquista e me contentei com as lembranças e prazeres.
Com algum esforço, tirando toda a camada dura de paixão e desejo, o que ficava era uma grande admiração.
O Guri além de lindo (numa beleza clara e bem distribuída entre o charme e a ingenuidade), tinha uma das personalidades mais "estudáveis" que eu já tinha visto. Um mesclado de radicalismo com inocência corrompida. Uma mistura perigosa e fascinante de ação e reação. Um gay físico e um hetero emocional. Um desafio pra minha psicologia de bolso, que se dedicava arduamente a desvendar esse homem que se entregava a outros com loucura, mas que nutria um puro e lírico amor por uma namorada de adolescência. Lógico que dediquei horas a tentar esclarecer pra ele, a verdadeira natureza dessa postura. E que resultou num diagnótisco ácido: muitos são os enrustidos que entregam a própria natureza homo ao lado carnal da alma e reservam o que chamam de "verdadeiro eu", à tudo que represente a aceitação, como as boas e úteis namoradas de adolescência.
Acho que hoje, nem pra ele isso tem muita importância.
Dono de uma capacidade fantástica de conquistar o amor do outros, como eu poderia ignorar alguém que a cada mês recebe uma nova declaração apaixonada? Que química é essa? Talvez alguma substância quimérica que unia o charme, o sotaque, a inteligência adaptável, a beleza e uma boa dose de auto-suficiência, o que pros inseguros, é um elixir afrodisíaco.
De certa forma, parei de me envergonhar de ter sido mais um.
Taí um cara pelo qual valia a pena sofrer. Antes chorar por um ser tão cheio de contradições e mistérios, do que por um babaca qualquer.
E percebi que não queria esquecer.
Uma grande paixão rejeitada jamais será esquecida. Acho que só deixa de ser ambicionada.
Se eu vou tremer ao vê-lo de novo? Acho que não... Se vou ficar excitado perto dele? Pode ser que sim... Se possuiria ele novamente? É provável... Algum dia. Sobretudo quando não estivesse em jogo a bonita relação que tenho com meu namorado.
Mas hoje eu estou feliz com o que conseguimos conservar.
Uma periódica mais sincera amizade... Regada de nostalgia e desejo contido. Nada impuro ou vil. Mas sereno e sensato.
Estou feliz por saber que apesar de ter sido mais um na lista dos apaixonados e desavisados (se bem que ele sempre avisou que ia sumir), eu conquistei um lugar que outros não tiveram a idéia de conseguir: o de amigo. Porque melhor do que ter conhecido o Guri, é saber que ele não vai lembrar de mim com asco ou repúdio. Ele é uma pessoa incrível, e eu gosto de saber que pude ver isso antes de perder a linha por completo.
Foi bom... e valeram a pena cada momento (a primeira vez que ele me ligou pra dizer que caminhava na praia e não conseguia parar de pensar em mim, a primeira vez que chegamos juntos na boate, o dia que dançávamos na pista e ele disse ao meu ouvido "eu estou muito feliz", o dia em que, ao perceber que um carinha da boate estava paquerando-o, ele chegou perto de mim e acariciou meus cabelos, o dia em que nos conhecemos, o único dia em que ele me disse que eu era "um gato", a primeira vez que dormimos juntos e ele acordou dizendo que era ótimo saber que eu estava ali, a primeira vez que os olhos dele se abriram enquanto eu o penetrava... enfim....).
Houve muita coisa ruim... Muitas palavras duras e indiferentes. Mas valeram a pena também... Me endureceram e tornaram a chegada do Gustavo mais segura pra mim.
Estou bem e feliz ao lado de quem amo. E hoje posso dizer que ser correspondido é a melhor dádiva desse sentimento. Sei que pro Gustavo, o Wellington é o maior e mais perigoso fantasma. Que pro Gustavo, assim como seria pra mim, no lugar dele, saber dessa proximidade seria complicado e sofrível.
No entanto, o Guri tem um canto reservado na minha memória emotiva. Na minha memória sexual e hoje, depois da nossa conversa, percebi que me sinto muito bem diante de tudo que aconteceu. Me sinto livre. Fui ridículo e infeliz em muita coisa que fiz, mas hoje descobri a redenção do tempo. Das reviravoltas que a vida dá... O destino foi mais cruel com o Guri, do que comigo. Ele encontrou o que eu era, e eu encontrei o que eu queria.
Vida longa à nossa amizade.
Essa é uma melodia que eu sempre vou querer ouvir de novo.
Em todas as épocas... e daqui pra sempre.
Segunda-feira, 9 de Janeiro de 2006
Dois mil e seis começou com reverberação cinematográfica (pra variar...). Eu ouço e vivo Almodóvar. Será que vamos ter tempo pra falar sobre isso?
É cafona...eu sei. Mas eu adoro listas!!
Listas de compras, listas de cd's que quero comprar, dos cd's que já tenho, listas de amigos, listas de convidados, listas de namorados, listas de inimigos (vazia, espero), listas de telefone, listas de coisas inúteis indispensáveis...Enfim, listas!!
E dezembro é o mês das listas de fim de ano! Coisas que fizemos, que não fizemos, e que ainda queremos fazer. Balanços. Guia resumido dessa temporada que encerra. Pessoas que chegaram, pessoas que sumiram...incrível como somos intolerantes com a ficção: ela é a vida!!
Então, aí vai o meu 2005 revisitado (em desordem...minha memória não está boa assim):
Realizações (vamos começar pelo lado bom, merecemos)
Um ano de trabalho no teatro (pra mim, uma grande vitória)
Festivais de teatro em Varginha e Guaçuí
Documentário de Rocha Leão na tv aberta
Marcos Alex (etéreo inesquecível)
Wellington Laudares (nos primeiros dias)
Estreitamento de amizades
Festival de Teatro de Rio das Ostras
Entendimento familiar
Meu mundo na internet (msn, orkut e blog)
O blog da Mariana
Afonso Humberto
Todos os filmes que vi e livros que li (belo encontro com Thomas Mann e Fernanda Young)
Chicago
Los Hermanos
O Fim da Oficina V
Minha saúde
Tristezas (há de se reconhecer isso)
Meus erros no trabalho
Meus enganos no trabalho
A doença da minha mãe
O Fim da Oficina V
Wellington Laudares (nos últimos dias)
Os equívocos com os amigos
Não ter vivido outro papel
Meu nível de auto-conhecimento
Minha apatia
A evidência dessa apatia
A popularidade dessa apatia
As tentativas frustradas de vencê-la
Sonhos de uma Noite de Inverno
As Primícias
O debate no Festival de Guaçuí
Minha solidão de alma
Meus bloqueios artísticos
Meus dramas
Pessoas que surgiram (esbarrões bem sucedidos)
Mariana Barcellos (se formos pensar bem, surgiu nesse ano mesmo...você é linda!)
Rosana Bagini (entre troncos e barrancos)
Ron Di Nelli (idem)
Éder Veríssimo (finalmente)
Marcela e Ritchelli (um só)
Fábio (namorado do Luciano)
Carla (amiga do Tiago)
Yuri Vasconcellos (relação amórfica)
Edu (reafirmação)
Wellington Laudares (relação anômala)
Miltom (jamais vou entender)
Gustavo (chegou já quase no fim)
Ricardo (torço por nós)
Matteus (provocação do destino)
Júnior (adoro!!)
Iran (unidos numa busca)
Anísio (não sei definir bem)
Nei (identificações)
Pessoas que sumiram (esbarrões, apenas)
Luíz Antônio (decepção)
Marcos Alex (tinha que ir...mas o esbarrão mais bem sucedido)
Wellington Laudares (a parte dele que foi)
Yuri Vasconcellos (engano)
Matteus (culpa minha)
Carmem Tomioka (vou lutar contra isso)
Bárbara Saboya (ainda há tempo)
Jhon (inevitável)
Letícia (normal...daqui a pouco ela volta)
Lídia (das tripas coração)
Fábio (namorado do Luciano, foi tarde)
Coisas que aprendi
Reclamar menos
Falar menos de mim
Me analisar mais pra errar menos
Não proferir minhas análises
Calar...mais do que nunca, calar
Ter paciência
Comprar camisinhas mais resistentes
Descacar batatas
Comprar pela internet
Valorizar meus pontos altos
Relaxar o cabelo
Ir à boates
Manutenção do que aprendi antes de agora
Coisas que não aprendi
Parar de sonhar
Parar de sonhar sem atitude
Ultrapassar etapas de inspiração
Controlar meus ímpetos sexuais
Esperar dos outros
Sentir menos
Freiar as minhas fantasias
Buscar um amor
Meu filme do ano
Closer
Meu filme do ano também
King Kong
Minha Música do Ano
(não dá)
Minha música do Ano também
(não dá, de novo)
Minha Série do Ano
Gilmore Girls
Minhas Séries do Ano, que eu não vi
Lost
Carnivále
4400
Six Feet Under
À parte:
(Dawson's Creek e Arquivo X, sempre!!!!!!)
A Frase do Ano
"A cada mil lágrimas sai um milagre"
Zélia Duncan
* Sujeito a alterações
"Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar!"
Bertold Brecht